segunda-feira, 23 de agosto de 2010

FEIRA DO LIVRO E DO ARTESANATO - QUARTEIRA - ALGARVE

Artesãos locais criticam organização da Feira do Livro


Mas os livros também são ingrediente indispensável deste certame, havendo propostas literárias para todos os gostos.
A data de início da feira (11 de Agosto), gerou algum descontentamento nos artesãos que criticaram a "indisponibilidade" da autarquia para que esta começasse mais cedo, de forma a não coincidir com a Fatacil.

Rui Carvalho conta-nos que na reunião do ano passado, a pessoa responsável pela organização da feira tinha prometido que a Feira do Livro e do Artesanato de Quarteira não iria chocar mais com a Fatacil. "Nós vivemos de várias feiras e prejudica-nos bastante estar em duas feiras ao mesmo tempo. Para isso, temos que arranjar pessoas e pagar para que elas lá estejam", aponta o artesão. Delfina Santana partilha a mesma opinião de Rui: "Eu pergunto porque é que este ano não houve o esforço para que a feira começasse a 5, porque vamos ter três dias em que vamos ter de estar na Fatacil e aqui e isso complica muito a vida aos artesãos", critica.

Delfina Santana frisou ainda a "má organização" da empresa que monta as estruturas, porque no primeiro dia da feira vários stands não estavam iluminados. "Só tínhamos metade do stand iluminado e isso é muito desagradável, mas também já ouvimos dizer que eles [AlentExpo] querem apanhar todas as feiras e acabam por não ter material para tudo e pessoal para estar em todo o lado ao mesmo tempo. Foi terrível este ano", explica Delfina Santana.
Rui Carvalho critica ainda a forma de atribuição dos lugares, alegando que se dá prioridade aos artesãos de fora do concelho, quando deveria ser o contrário: "Se for a Albufeira quase não nos deixam entrar, mas o artesão da terra tem prioridade. Aqui em Quarteira tem dois artesãos locais a dividir um stand, se pedirem um para cada um não dão, vão atribuir aos de fora", diz. Rui acrescenta ainda que a autarquia alega que "faz uma selecção dos trabalhos", mas no entender deste artesão isso não deveria acontecer numa feira ao ar livre, onde não se paga entrada. "Em primeiro lugar devia estar o artesão da terra", finaliza.
Críticas à parte, as expectativas para a feira "são as melhores", até porque esta já é "a maior feira do género no país", remata Rui Carvalho.

Autor: Isa Barros

Palavras soltas

  Estou aqui, dedicando tempo e esforço à escrita, porque reconheço a importância de expressar as minhas intenções e conectar-me com as pess...