Sabendo cobrar, não vai faltar...
Falando sério, amiga leitora, se você chegou até aqui, tenha certeza de uma coisa: você está realmente disposta a seguir o caminho das boas idéias. Mas de nada adianta você apenas ter boas idéias: tudo na vida tem preço e sua “obra tricotísitca” é a bola da vez. E, finalmente, a hora dolorosa: o preço!
• O preço a ser cobrado está directamente ligado ao poder aquisitivo do seu cliente.
•O mais comum é que você cobre pelo produto acabado de duas a três vezes o valor do material que gastou. Porém, se o trabalho é grande, superelaborado, o valor a ser cobrado pode chegar até a cinco vezes mais do que o material gasto.
• Em peças grandes, sob encomenda, cobre 50% do valor a ser pago, adiantado. Isso lhe garante ao menos o custo do material que vai usar. Muita gente “adora” encomendar tudo e depois se esquece da encomenda...
• Se aceitar encomendas, estime um prazo para a entrega do trabalho. Lembre-se de que quem encomendou algo está doido pra desfilar por aí com algo exclusivo.
• Valorize seu trabalho! Ainda que você esteja precisando muito de dinheiro, lembre-se de que a confecção do seu tricô demandou tempo e dinheiro e como tal merece um pagamento justo.
• Não desanime ao ouvir comentários do tipo: “Nossa tudo isso! Minha avó também faz essas coisas”. Subtilmente e com um sorriso, peça à pessoa para lhe apresentar a vovó. Afinal, você está precisando de uma parceira para incrementar sua produção e seu negócio...
(Por favor, não me interpretem mal. Nada contra as vovós que amorosamente tecem para seus familiares, muito pelo contrário.)
• Seu cliente na maioria das vezes é um leigo, mas não é cego nem bobo. Então não deixe de valorizar aquilo que está vendendo, mas evite usar o jargão: “Tá lindo em você!”, ainda que seu cliente esteja parecendo uma alegoria. Praticar o “empurra”, além de chato, coloca você e seu produto num patamar de igualdade com peças produzidas de baciadas e nada exclusivas.Resumindo, vender um produto, quer seja ele artesanal ou não, depende acima de tudo da sua disposição em atender à demanda de mercado, traçar uma estratégia de venda e verificar qual é o seu público-alvo, otimizar custos fazendo boas compras, um pouquinho de sorte e muita determinação.
• Seu cliente na maioria das vezes é um leigo, mas não é cego nem bobo. Então não deixe de valorizar aquilo que está vendendo, mas evite usar o jargão: “Tá lindo em você!”, ainda que seu cliente esteja parecendo uma alegoria. Praticar o “empurra”, além de chato, coloca você e seu produto num patamar de igualdade com peças produzidas de baciadas e nada exclusivas.Resumindo, vender um produto, quer seja ele artesanal ou não, depende acima de tudo da sua disposição em atender à demanda de mercado, traçar uma estratégia de venda e verificar qual é o seu público-alvo, otimizar custos fazendo boas compras, um pouquinho de sorte e muita determinação.
Boa sorte nesta sua nova empreitada, bom tricô e até a próxima!
P.S: Este artigo foi "colado" do editorial das "Tramas da Milady" na revista manequim da Abril!!!
ACHEI ESTE TEXTO QUE É DE GRANDE VALIA PARA NÓS ARTESÃS QUE AS VEZES NÃO SABEMOS COMO COBRAR, E ACHEI INTERESSANTE REPOSTAR COPIEI DO BLOGhttp://cantinhodahakathi.blogspot.com/
P.S: Este artigo foi "colado" do editorial das "Tramas da Milady" na revista manequim da Abril!!!
ACHEI ESTE TEXTO QUE É DE GRANDE VALIA PARA NÓS ARTESÃS QUE AS VEZES NÃO SABEMOS COMO COBRAR, E ACHEI INTERESSANTE REPOSTAR COPIEI DO BLOGhttp://cantinhodahakathi.blogspot.com/
Olá!
ResponderEliminarAdorei ler este texto, porque eu sou daquelas pessoas que não sei valorizar o meu trabalho e acabo por oferecer em vez de levar dinheiro, acha isto normal?
Boa semana.
Beijinhos
Linda